Friday, July 30, 2010

Nunes é reeleito presidente do Sindicato dos Jornalistas

O presidente do Sindicato dos Jornalistas do Rio Grande do Sul, José Nunes, foi reeleito na eleição encerrada na noite de ontem (29 de julho) com 306 votos, representando 92,44% dos eleitores votantes (331). Vitoriosa, a Chapa – Orgulho de ser Jornalistas elegeu ainda 29 diretores e os membros da Comissão de Ética do Sindicato. O primeiro colocado foi Antônio Hohlfeldt, com 227 votos, seguido de Erci Torma (214), Cristiane Finger (167), Carlos Bastos (138) e Flávio Porcello (132). São suplentes José Antônio Vieira da Cunha, Sandra de Deus, Marcos Santuário, Edelberto Behs e Celestino Meneghini.

Para Nunes, a votação evidenciou o papel desempenhado pela direção do Sindicato na gestão iniciada em 2007, junto à categoria, aos professores de Jornalismo e aos estudantes. “Estivemos na linha de frente em defesa do diploma e isso valorizou a entidade como instituição. É compromisso de todos os eleitos dar continuidade a esta luta”, destaca.

O dirigente ressalta que, no novo triênio, serão priorizados projetos que fortaleçam o sindicato junto aos jornalistas e à sociedade. “No âmbito da categoria, vamos promover uma campanha de sindicalização e trazer de volta quem já foi associado. Durante a eleição, percebemos esta disposição de muitos colegas”, explica Nunes.

“Estamos bastante satisfeitos, pois cumprimos com 70% das metas propostas em 2007. Nosso desafio é ampliar este percentual na próxima gestão”, diz o dirigente, sabendo que o índice de aprovação mostrado na eleição transforma-se em compromisso. A posse da nova diretoria será realizada durante o 34º Congresso Nacional dos Jornalistas, que se realiza em Porto Alegre, de 18 a 22 de agosto. “É uma satisfação ser reconduzido à presidência durante um evento que bancamos no início da gestão e vamos realizar com sucesso”, afirma.

Nunes também destaca a eleição de Celso Schröder na presidência da FENAJ como uma demonstração da força da militância dos gaúchos. Também eleito vice-presidente da Regional Sul da Federação, diz que pretende resgatar o espírito de unidade entre os sindicatos dos três Estados do Sul, além do de Londrina.

Confira abaixo os diretores eleitos:

Executiva
Presidente - José Nunes
Primeiro vice-presidente - Milton Simas
Segundo vice-presidente - José Carlos Torves
Primeiro secretário - Salvador Tadeo
Segundo secretário - Jorge Correa
Primeiro tesoureiro - Antônio Barcellos
Segundo tesoureiro - Marco Antônio Chagas

Suplentes da Executiva
- Cláudio Fachel - Vera Daisy Barcellos

Diretoria geral
- Celso Sgorla
- Ludwig Larré
- César Augusto
- Renato Bohusch
- Mauro Saraiva Jr
- Léo Nuñes
- João Silvestre
- Robinson Estrasulas
- Cláudio Garcia
- Luiz Armando Vaz
- Márcia Carvalho
- Márcia Martins
- Pedro Luiz Osório
- Elisa Pereira
- Alan Bastos

Comissão de Ética
- Antônio Hohlfeldt
- Erci Torma
- Cristiane Finger
- José A. Vieira da Cunha
- Flávio Porcello
- Edelberto Behs
- Carlos Bastos
- Sandra de Deus
- Marcos Santuário
- Celestino Meneghini

Conselho Fiscal
- Celso Schröder
- Neusa Nunes
- Arfio Mazzei
- Jeanice Ramos
- Cleber Moreira
- Thaís D´Ávila

Celso Schröder é o primeiro gaúcho a presidir a FENAJ
O gaúcho Celso Schröder foi eleito presidente da Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ). Em votação realizada em todo o Brasil, junto a 29 sindicatos, a Chapa 1 – Virar o Jogo – Em Defesa do Jornalismo e do Jornalista recebeu 2.944 votos, obtendo um percentual de 68,25% dos votos válidos (4.313). A Chapa 2 – Luta Fenaj recebeu 1.369 votos, com 31,75%. Os números do pleito, realizado de 27 a 29 de julho, são extra-oficiais e serão divulgados assim que a Comissão Eleitoral receber as atas de todos os Estados.

Schröder é o primeiro jornalista nascido no Rio Grande do Sul a presidir a FENAJ. Entre 1966 e 1969, o paiuiense Lucídio Castello Branco, que construiu carreira profissional e sindical no Rio Grande do Sul, comandou a entidade. Schröder teve um apoio sólido dos gaúchos, tendo recebido 296 votos, com um percentual expressivo de 90,24% sobre os votos válidos. “Nossa votação confirma que a opção da Federação em defesa dos jornalistas e do Jornalismo é a mais acertada”, destaca o presidente eleito, lembrando que sua escolha é uma distinção a todos os profissionais gaúchos. “Isso evidencia a qualidade da militância dos jornalistas do Rio Grande do Sul. O Estado sempre produziu grandes quadros”, ressalta.

Os projetos de Schröder já estão delineados e não fogem do que já vinha sendo adotado, como a luta pela aprovação das PECs dos Jornalistas no Congresso Nacional, permitindo a retomada da exigência do diploma para o exercício da profissão. “Mas não basta apenas a aprovação. Queremos que a opinião pública assimile a idéia de que a formação é imprescindível para um bom Jornalismo”, diz.
O novo presidente, que assumirá durante o 34º Congresso Nacional dos Jornalistas, de 18 a 22 de agosto, em Porto Alegre, aponta que outra meta será o encaminhamento de um projeto para criação do Conselho Federal dos Jornalistas (CFJ). A criação de um piso nacional de seis salários mínimos também é prioridade.

Além de Schröder, outros gaúchos integram a composição da chapa vencedora. O presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio Grande do Sul, José Nunes, foi eleito vice-presidente Regional Sul. José Carlos Torves é o segundo suplente da Executiva e Luiz Armando Vaz integra a Comissão de Mobilização dos Jornalistas de Produção e Imagem.
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Monday, July 19, 2010

A calúnia golpista da SIP contra o presidente Lula


Fundada nos Estados Unidos em 1946, a SIP teve papel fundamental durante a Guerra Fria. Empenhou-se com afinco a etiquetar como “antidemocráticos” os governos latino-americanos que não se alinhavam com a Casa Branca. Constituiu-se em peça decisiva da guerra psicológica que antecedeu os levantes militares no continente entre os anos 60 e 80. Qual a autoridade dos dirigentes dessa agremiação para falar em democracia, com sua biografia banhada na lama e no sangue? O que fazem é se aproveitar dos espaços públicos sobre os quais exercem propriedade privada para conspirar, agredir e manipular. O artigo é de Breno Altman.
Os jornais de hoje (17) estampam declaração do presidente da Sociedade Interamericana de Imprensa, Alejandro Aguirre, afirmando que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva “não pode ser chamado de democrático”. O ataque se estende aos demais países da região que são administrados por partidos de esquerda. Esses governos, de acordo com o dirigente da SIP, “se beneficiam de eleições livres para destruir as instituições democráticas”.

Certamente é importante, para os leitores, conhecer a história dessa entidade antes de julgar a credibilidade das declarações de seu principal dirigente. Fundada nos Estados Unidos em 1946, a SIP teve papel fundamental durante a Guerra Fria. Empenhou-se com afinco a etiquetar como “antidemocráticos” os governos latino-americanos que não se alinhavam com a Casa Branca. Constituiu-se em peça decisiva da guerra psicológica que antecedeu os levantes militares no continente entre os anos 60 e 80.

Orgulha-se de reunir 1,3 mil publicações das Américas, com 40 milhões de leitores. Entre seus membros mais destacados, por exemplo, está o diário chileno El Mercurio, comprometido até a medula com a derrubada do presidente constitucional Salvador Allende, em 1973, e a ditadura do general Augusto Pinochet

Outros jornais filiados são os argentinos La Nación e El Clarín, apoiadores de primeira hora do golpe sanguinário de 1976, liderado por Jorge Videla. Aliás, suspeita-se que a dona desse último periódico recebeu como recompensa um casal de bebês roubado de seus pais desaparecidos.

A lista é interminável. O vetusto diário da família Mesquita, Estado de S.Paulo, também foi militante estridente das fileiras anticonstitucionais, clamando e aplaudindo, em 1964, complô contra o presidente João Goulart. Mas não foi atitude solitária: outros grupos brasileiros de comunicação, quase todos também inscritos na SIP, seguiram a mesma trilha golpista.

Os feitos dessa organização, entretanto, não são registros de um passado longínquo. Ou é possível esquecer a histeria da imprensa venezuelana, em abril de 2002, no apoio ao golpe contra o presidente Hugo Chávez? Naquela oportunidade, a SIP não deixou por menos: a maioria de seus filiados foi cúmplice da subversão oligárquica em Caracas.

Uma trajetória dessas é para deixar até o mais crédulo com as barbas de molho. Qual a autoridade dos dirigentes dessa agremiação para falar em democracia, com sua biografia banhada na lama e no sangue? O que fazem é se aproveitar dos espaços públicos sobre os quais exercem propriedade privada para conspirar, agredir e manipular.

Ainda mais quando apelam à calúnia. A imensa maioria dos veículos de imprensa no Brasil dedica-se à desabusada oposição contra o presidente Lula e seu partido. Nenhuma publicação dessas foi fechada ou censurada por iniciativa de governo. Circulam livremente, apesar de muitos terem atravessado o Rubicão que separa o jornalismo da propaganda política, violando as mais comezinhas regras de equilíbrio editorial.

As palavras do presidente da Sociedade Interamericana de Imprensa, dessa forma, devem ser compreendidas através do código genético de Aguirre e seus pares. Hoje, como antes, atacam os governos progressistas porque desejam sua desestabilização e derrocada. Insatisfeitos com os resultados e as perspectivas eleitorais de aliados políticos, tratam de vitaminá-los com factóides de seu velho arsenal.

A história do presidente Lula, afinal, é de absoluto respeito à Constituição e à democracia. O mesmo não pode ser dito da SIP, cujas impressões digitais estão gravadas na história dos golpes e ditaduras que infelicitaram a América Latina.

(*) Breno Altman é jornalista e diretor editorial do site Opera Mundi (www.operamundi.com.br)

Friday, July 09, 2010

O crime das petroleiras contra a humanidade persiste

Cerca de 60 mil barris de 159 litros de petróleo ainda vazam por dia no Golfo do México, mais de dois meses após a explosão, em 20 de abril, da plataforma Deepwater Horizon, operada pela inglesa Britsh Petroleum. Na semana passada, a Guarda Costeira impôs novas restrições à cobertura jornalística. Os jornalistas estão sujeitos a multas de até US$ 40 mil, ou penas de prisão entre um e cinco anos, se violarem a regra que impede a aproximação a menos de 20 metros de qualquer bomba ou embarcação de limpeza.

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